sábado, 17 de janeiro de 2009

Tudo

Vontade de escrever, contar histórias. Vivê-las, vontade de fazê-las. Vontade de pôr em versos o humano, por completo. Repleto, em si, de sensações e quereres... Como a mim, como a tantos... Como a todos. Aos seres.

Vontade de que as letras brotem vida, sempre. E que elas jorrem, tantas... Escrever a cada noite. Todo o dia, todo o verbo possível. Pra gerar, e descrever, inventar e compartilhar beleza – em forma de ternura, ou de dor, ou de fato. Trazer pro papel pra tornar fato o que tenho ou o que almejo. O que sou, o que vejo. Quem eu sei que são, o que sinto, quem eu sinto e o que não sei.

Vontade de beber a vida. “Fazer a noite maior”. Ter nas mãos todos os astros, todo o brilho... Seja em casa, em palco, em rua. A brancura de toda a lua, e cada flor pra deslumbrar-me.

Respirar completamente... Cata-vento, cata-versos. Vontade de som, de movimento. De beber deslumbramento, de colher aprendizado. Preencher os dias com tudo o que couber de vida. Vento correndo por toda a saída.

Pra mim ou pra quem queira: vontade de deixar na beira da canção, de cada fato, um universo girando em átomos de amor e de brincadeira.
novembro / 2008

2 comentários:

Marcus Ouros disse...

Som, verso, movimento e cor... hehe, esse texto dança por si só! Muito bonito...

Alex Sandro disse...

Oi moça, lindos versos que reflete o verso existente no imerso das suas palavras. Gostei muito hein, continue.