segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mulheres imorais

São um fato. Existem.

Mulheres... Eu queria saber até que ponto nós temos opção sobre o sentimento que sentimos. E até que ponto o sentimento que atuamos se faz com base no que realmente queremos.

O que queremos? Esse tesão que corre pelas veias desestruturando o meio das pernas, essa necessidade de ser amada e cuidada por inteiro... E de se entregar, e de ferver, e de doer se for preciso, contanto que intensamente feminino...

O amor é uma conquista? Ou ele é o motor que nos leva a conquistar? Conquistar o quê, exatamente? Que parte de nós mesmas ganha com essa batalha toda? Luta indigna de reconhecimento...

A imoralidade, segundo a lógica, parece ser a conseqüência de uma escolha. Conseqüencia que vem no pacote de quem escolhe. Eu queria poder escolher minhas paixões. Mais precisamente desescolhê-lhas, quando elas já nem disfarçam e se tornam apenas a ponta de faca pra dar os murros. Quanto mas madura e independente os dias me tornam, mais certa eu estou de que não tenho opção sobre uma série de coisas. Burocracias do mundo, alguns tapas na cara, algumas necessidades do meu peito.

Nossos seres femininos de fato optam por arder, ou foi a Paixão que nos escolheu pra ser sede de seus ardores?

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